Essa última semana foi de amargar em todos os sentidos, mas por questões pessoais, começarei pelo fim de semana.
Minha amiga que mora em Amsterdã voltou para uma semana curtinha no Rio, então rolou colocar o bloco na rua para comemorações e atualizações de fofocas - leia-se: cerveja no sábado, passeio na Lagoa no domingão e mais comemorações a caminho durante a semana - o resultado de tanta atividade física e alcoólica não poderia ser outro: meu fígado parou. Parou mesmo!
O amargor desse episódio foi no sentido médico; mesmo que as comemorações tenham sido ótimas (com direito a festa do pijama e tudo), pior que o gosto de bílis na boca não existe. Milhares de flaconetes de epocler depois, ainda não posso nem passar perto de um copo de suco de abacaxi sem me contorcer toda.
Sábado dormi fora e voltei domingo apenas a tempo de votar, tomar um banho e sair de novo, mas foi triste pedir pra voltar pra casa, quando tínhamos acabado de chegar na Lagoa. Simplesmente não aguentei. A sensação no trajeto Lagoa-Méier era de que eu ia desmaiar ou vomitar a qualquer momento. Detesto estragar o programa de todo mundo, mas soube que o pessoal matou as saudades do Árabe daqui, depois de me deixar em casa.
Acabei dormindo direto e acordando domingo de madrugada com minha mãe aos berros por causa da Athena.
Pausa para explicação: Athena e Scully são as duas fêmeas felinas daqui de casa. A Scully é minha, a Athena do meu irmão - mas quem cuida dela é minha mãe.
Voltando, domingo às 2 da matina a gata tinha su-mi-do. Ela costuma dar umas bordejadas na rua, mas nunca demora mais de uma hora ou duas (tempo que ela leva pra sentir fome de novo), mas nesse caso ela já estava há mais de 5 horas desaparecida, o que acendeu um alerta laranja aqui em casa. Pior de tudo é que realmente foi uma situação horrível.
Não sabemos como, nem porquê, Athena apareceu algumas horas depois numa situação deplorável - cheia de uma substância branca, aparentemente algum tipo de verniz ou cola industrial, por todo o corpo. O visco era tanto que ela mal andava, com os pêlos todos grudados, as patas grudadas, com uma carinha de "me ajudem por favor". Passamos umas duas horas tentando desesperadamente tirar a tal cola dela, com detergente e com óleo (não saía de jeito nenhum) enquanto ela, que tem uma personalidade muito ativa (meio Calvin) parecia em depressão total, mal levantava a cabeça.
Segunda, assim que amanheceu, a levamos pro veterinário, que teve que a internar para tirar o resto da substância e medicá-la, já que ela apresentava febre e sinais claros de intoxicação (gatos lambem sujeira pra limpar, né?)
Estou em choque total, por que apesar de não termos prova, a maneira como a cola estava espalhada e o tipo de cola (provavelmente cola de cartaz de eleição) parece que não foi acidental. Não dá pra imaginar o tipo de filha da puta que faz isso com um animalzinho. Não gosta de gatos, beleza. Mas fazer um tipo de crueldade desses não tem explicação. Joga a cola em mim, mas não nela!
Porém pela personalidade ligeiramente atentada da própria, a gente não sabe se ela invadiu o quintal de alguém e virou alguma coisa em si mesma. Acho pouco provável, por que parece mais que alguém deliberadamente jogou. Juro que se encontrar com o culpado, vou precisar de um advogado.
Some-se o fato de que já tava meio mal por conta do fígado, o contato que eu e minha mãe tivemos com a tal substância também não ajudou. Passamos a segunda toda ainda em recuperação. O visco cheirava mal, parecia uma mistura de creolina com óleo disel pelo cheiro e com uma goma viscosa pelo aspecto. Ainda não sabemos exatamente o que é.
Nem se ela vai se recuperar.
A faixa-título do post é mais sobre os eventos da semana anterior, mas, pelo esgotamento físico e mental que me encontro, vou deixar pra contar o resto depois. Foi uma semana mega braba, de Segunda dia 20 a Domingo 26 - ninguém merece mesmo. Mesmo os melhores momentos não foram de todo suficientes para diminuir o estresse do resto, talvez só pra amenizar.
Espero que essa seja um pouco melhor.
Minha amiga que mora em Amsterdã voltou para uma semana curtinha no Rio, então rolou colocar o bloco na rua para comemorações e atualizações de fofocas - leia-se: cerveja no sábado, passeio na Lagoa no domingão e mais comemorações a caminho durante a semana - o resultado de tanta atividade física e alcoólica não poderia ser outro: meu fígado parou. Parou mesmo!
O amargor desse episódio foi no sentido médico; mesmo que as comemorações tenham sido ótimas (com direito a festa do pijama e tudo), pior que o gosto de bílis na boca não existe. Milhares de flaconetes de epocler depois, ainda não posso nem passar perto de um copo de suco de abacaxi sem me contorcer toda.
Sábado dormi fora e voltei domingo apenas a tempo de votar, tomar um banho e sair de novo, mas foi triste pedir pra voltar pra casa, quando tínhamos acabado de chegar na Lagoa. Simplesmente não aguentei. A sensação no trajeto Lagoa-Méier era de que eu ia desmaiar ou vomitar a qualquer momento. Detesto estragar o programa de todo mundo, mas soube que o pessoal matou as saudades do Árabe daqui, depois de me deixar em casa.
Acabei dormindo direto e acordando domingo de madrugada com minha mãe aos berros por causa da Athena.
Pausa para explicação: Athena e Scully são as duas fêmeas felinas daqui de casa. A Scully é minha, a Athena do meu irmão - mas quem cuida dela é minha mãe.
Voltando, domingo às 2 da matina a gata tinha su-mi-do. Ela costuma dar umas bordejadas na rua, mas nunca demora mais de uma hora ou duas (tempo que ela leva pra sentir fome de novo), mas nesse caso ela já estava há mais de 5 horas desaparecida, o que acendeu um alerta laranja aqui em casa. Pior de tudo é que realmente foi uma situação horrível.
Não sabemos como, nem porquê, Athena apareceu algumas horas depois numa situação deplorável - cheia de uma substância branca, aparentemente algum tipo de verniz ou cola industrial, por todo o corpo. O visco era tanto que ela mal andava, com os pêlos todos grudados, as patas grudadas, com uma carinha de "me ajudem por favor". Passamos umas duas horas tentando desesperadamente tirar a tal cola dela, com detergente e com óleo (não saía de jeito nenhum) enquanto ela, que tem uma personalidade muito ativa (meio Calvin) parecia em depressão total, mal levantava a cabeça.
Segunda, assim que amanheceu, a levamos pro veterinário, que teve que a internar para tirar o resto da substância e medicá-la, já que ela apresentava febre e sinais claros de intoxicação (gatos lambem sujeira pra limpar, né?)
Estou em choque total, por que apesar de não termos prova, a maneira como a cola estava espalhada e o tipo de cola (provavelmente cola de cartaz de eleição) parece que não foi acidental. Não dá pra imaginar o tipo de filha da puta que faz isso com um animalzinho. Não gosta de gatos, beleza. Mas fazer um tipo de crueldade desses não tem explicação. Joga a cola em mim, mas não nela!
Porém pela personalidade ligeiramente atentada da própria, a gente não sabe se ela invadiu o quintal de alguém e virou alguma coisa em si mesma. Acho pouco provável, por que parece mais que alguém deliberadamente jogou. Juro que se encontrar com o culpado, vou precisar de um advogado.
Some-se o fato de que já tava meio mal por conta do fígado, o contato que eu e minha mãe tivemos com a tal substância também não ajudou. Passamos a segunda toda ainda em recuperação. O visco cheirava mal, parecia uma mistura de creolina com óleo disel pelo cheiro e com uma goma viscosa pelo aspecto. Ainda não sabemos exatamente o que é.
Nem se ela vai se recuperar.
A faixa-título do post é mais sobre os eventos da semana anterior, mas, pelo esgotamento físico e mental que me encontro, vou deixar pra contar o resto depois. Foi uma semana mega braba, de Segunda dia 20 a Domingo 26 - ninguém merece mesmo. Mesmo os melhores momentos não foram de todo suficientes para diminuir o estresse do resto, talvez só pra amenizar.
Espero que essa seja um pouco melhor.
2 comentários:
Coitada dela! Que crueldade!
melhoras para ela.
O importante é que Athena já se recuperou! Não é?
beijos!
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