29.1.11

Fire in Cairo

Nota rápida - Relendo o post anterior percebi que o assunto podia ser confundido com outro: Não, eu não desisti de tentar o mestrado nem de estudar Egito. É que eu editei tanto o post que ele ficou meio vago, aberto a interpretações. O que morreu na minha vida foi uma relação pessoal, uma amizade. Na verdade o Egito ainda é uma das poucas alegrias que tenho na vida.

Pois é, o Egito...

Ainda não dá pra saber exatamente o que vai acontecer e nem o que já ocorreu (haja visto que não há internet nem telefonia funcionando com tranquilidade), mas o que eu vi hoje me deixou arrasada. Me arrependi amargamente de não ter ido antes, mas to na torcida para que acabe bem. Seja essa torcida por motivos egoístas ou não. 

Mas fica uma questão que, ao meu ver, não é paradoxal, mas uma lição: não há História, mesmo antiga, que não sofra o impacto do tempo presente. Condenar os atos do presente pela violência (e a destruição) é esquecer disso. História sempre foi, e sempre será, uma relação entre os 2 tempos.

Mesmo que essa relação não seja a melhor possível.






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