29.10.11

Where is my mind?


Depois do post confessional anterior estou ligeiramente envergonhada de postar algo ainda pior, mas vamos lá... Isso ainda é um blog pessoal por incrível que pareça.

De uns tempos pra cá tenho desenvolvido uma espécie de mania de criticar artisticamente algumas coisas. Como se eu entendesse bulhufas de arte ou coisa parecida. Cheguei a escrever e apagar alguns posts sobre o assunto, para logo em seguida sentir vontade de falar novamente.

Quando empaco com algo é simplesmente terrível, nada mais sai. Percebam que o nível vai caindo e a pressão por escrever é maior ainda, resultando em textos toscos como este.

Não tenho obrigação nenhuma de escrever. Só necessidade. E o que quero colocar pra fora não sai do jeito que quero, numa escala crescente de frustração.

Já estou cogitando a possibilidade de voltar ao papel e caneta. Até para postar no blog.

Hoje foi pior ainda, porque resolvi assistir os episódios da TV Pirata - minha esperança era de revisitar uma época boa (ou nem tanto) da minha vida, onde eu me escondia atrás do sofá para assistir os episódios porque já tinha passado da minha hora de dormir. 

E o resultado foi catastrófico. 

O programa de humor envelheceu mal (não tanto quanto a Regina Casé), as piadas sobre telefonemas interurbanos e planos econômicos não me arrancaram graça alguma e a vontade de escrever uma bela crítica sobre o assunto disparou uma espécie de irritação.

Perdi 4 horas pulando de episódio em episódio buscando o que me atraía tanto no programa aos 7 anos de idade e me dei conta que não buscava minha infância, nem um período histórico da sociedade brasileira. Eu queria uma desculpa para escrever.

Então aqui está o que provavelmente é o texto mais inútil (e mal escrito) da minha vida.


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