Zakland: Please

Rapidinhas:

- Ninguém dá atenção a nada, a não ser que seja convencido de que algo é importante... Conceito bastante relativo.

- Idade não te torna maduro, nem mais experiente. Só mais velho.

- Não culpe os outros ou o mundo por algo que você fez ou deixou de fazer. Inclusive convencer alguém sobre a importância de algo.

- Eu sou burra. E tapada. Nem sempre isso é algo negativo.

- Minha burrice tem um aspecto aleatório: as vezes, mesmo recebendo sinais claros e sabendo das consequências, continuo insistindo em um erro ou vício desnecessário.

- Ser tapada pode ser uma vantagem biológica e funciona da seguinte forma: Quando algo capta minha atenção é um caminho sem volta e minha mente começa a trabalhar condicionada a esse fator, então é bem melhor quando não percebo ou deixo alguma coisa passar.

- Isso serve pra agressividade passiva, bullying, ironias, maldades gratuitas, ignorância, transferência de culpa, competitividade desnecessária, puxadas de tapete, babaquices em geral e imaturidade social. Se eu prestar atenção é bem pior.

- Eu aprendo muito com meus erros, mas volto a comete-los novamente. Aprender a não errar me dá medo, mas preciso de erros novos.

- Eu perdi muito tempo. Muito mesmo. Agora preciso correr atrás do prejuízo.

- Meu projeto de vida é só meu e de mais ninguém.

- Como bem diz minha vó, "Não espere que ninguém cuide da sua vida por você. Cada um cuida de si e ponto."

- Ouso completar: "Se alguém cuidar da sua vida é por que há algo de muito errado com ela, com a pessoa ou com você"

- Duas coisas que estão em falta nesse país: Contexto e Coerência. Não se encontram em lugar algum.

- Tudo tem contexto. Tudo precisa de coerência. Sem as duas coisas não teremos nada.

- "Frustração é algo que dá e passa. Preocupe-se em pagar suas contas e colocar a cabeça no travesseiro no fim da noite." Eu já disse isso a alguém. Preciso que alguém me diga isso agora.

- Meta é um ponto no fim de um caminho. Sem trilha definida.

- O que me leva a outra conclusão (pessoal e intransferível) - Destino pré-determinado não existe. Existem caminhos e livre arbítrio.

- Assim como conclusões, ofensas também são pessoais e intransferíveis. Ninguém pode se sentir "ofendido no lugar do outro". É de uma arrogância suprema tutelar a mente de alguém.

- Tutelar a mente alheia ou alguém é simplesmente julgar a pessoa incapaz de produzir seus próprios raciocínios, desenvolver suas próprias afetividades, animosidades, saídas, respostas sociais e condicionamentos, achar que alguém não sabe escolher como lidar com a própria vida. Mesmo que seja por falta de informação. Dê a porra da informação e deixe a pessoa raciocinar sozinha.

- Toda tutela é ditatorial. Tutela mental é controle e manipulação. Não se combate manipulação com outra manipulação.

- Todo desempenho é cumulativo.

- Todo rancor também.

- Respeito e gentileza são concessões. Podem ser removidas a qualquer momento.

- Não se exige respeito. Respeito se conquista. No caso de respeito à garantias sociais e direitos constitucionais essa conquista está registrada nas leis e na constituição, salvo as que ainda precisam ser conquistadas.

- Você pode respeitar os direitos de alguém. Não precisa necessariamente respeitar a importância de um indivíduo em termos de sua contribuição intelectual à sociedade, até por que essa contribuição é sujeita à opinião. E opinião, assim como concluões e ofensas, são pessoais e intransferíveis.

Por hoje é só. Amanhã tem mais.